terça-feira, 2 de julho de 2013

Pássaros de origami enfeitam ruas na China, França e Vietnã


A artista francesa Mademoiselle Maurice se dedica a criar instalações urbanas com figuras feitas de origami. Aos 28 anos, já percorreu algumas das ruas de Hong Kong, Lyon, Marselha, Paris e Vietnã, com formas geométricas de cores e tamanhos diferentes. Dependendo do lugar onde realiza a instalação, atribui uma mensagem de acordo com o contexto histórico da cidade.
Maurice começou a desenvolver o seu trabalho com esta técnica após viver um ano no Japão. Como os pássaros de origami – tsuru - são considerados símbolos internacionais de paz, ela decidiu incluí-los no seu trabalho, buscando deixar uma mensagem de esperança nas cidades.
Veja os trabalhos de Maurice na China, França e Vietnã, após o intervalo.




No Vietnã, Maurice os organizou em forma de mandalas, ou diagramas, conforme as cores do arco-íris, formando a bandeira do país em uma parede. Para Maurice, a estrela central representa os vietnamitas - camponeses, estudantes, intelectuais, operários e soldados - que lutaram juntos pela sua independência.


Em Hong Kong, a artista organizoua intervenção "Hexágono do arco-íris", que consistia em montar uma colméia de abelhas com origami. A artista descreve este trabalho como "falar sobre o espírito de liberdade nas ruas de Hong Kong e estimular as pessoas a manterem-se independentes”.

A terceira versão do festival ARTAQ 2013, que promove a arte urbana entre colecionadores, galerias, imprensa e público, apresentou o seu mais recente trabalho. O ARTAQ foi realizado em Angers, no oeste da França, entre 10 e 12 de maio deste ano, e recebeu os demais participantes com duas decorações realizadas pela artista. Uma delas foi colocada em uma das entradas e nas escadarias da Catedral St. Maurice, enquanto a outra foi instalada no rio Maine.

Os origamis colocados na catedral, monumento nacional da França, poderiam ser vistos por seus próprios criadores. A segunda instalação consistiuna criação de um rosto humano enfeitado com pássaros dediversas cores.

Os 30 mil pássaros e mandalas que foram usados ​​em ambas as intervenções foram feitos pelos habitantes de Angers. O trabalho foi realizado por Maurice, ao lado da equipe cultural da cidade e dois artistas Yan e Cecilia, através de workshops semanais, que aconteceram a partir de janeiro deste ano, em que as pessoas aprendiam a técnica necessária para a confecção das dobraduras.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Origamis se transformam em obra de arte

Artista suíço faz dobraduras que mais parecem reais. Seu trabalho é exposto em galerias de arte e chega a ser vendido por cerca de 4500 reais.

Dê uma olhada na foto acima: não parece um grilo de verdade? Mas não se engane. Assim como os outros incríveis objetos abaixo, o grilo foi feito de papel pelo artista suíço Sipho Mabona, 29 anos. 

Mabona começou a fazer origamis aos 15 anos, mas seu interesse por dobraduras vem da infância. “Eu comecei a fazer aviões de papel quando era criança e, então, passei para o origami há 10 anos”, contou ao jornal britânico Daily Mail. Hoje, seu trabalho se transformou em obra de arte e já foi exibido em galerias do Japão, da Suíça, do Canadá, da Espanha e da França. No ano que vem, ele pretende expor também na Inglaterra. Suas peças, de um design caprichado, são vendidas por mais de 1500 libras (aproximadamente 4500 reais). 

O artista conta que sua inspiração pode vir de qualquer lugar, de insetos e peixes a paisagens. Para cada peça, ele pode levar 20 horas dobra-la e mais de 6 meses para a concepção do objeto. Sipho Mabona foi o primeiro estrangeiro a ser convidado a expor, em 2008, na convenção da Japan Origami Academic Society (JOAS).





domingo, 24 de março de 2013

domingo, 10 de março de 2013

Origami ganha softwares para calcular formas


A arte de dobrar papéis tem quase 4 mil anos. Computadores, videogames e celulares, em tese, nada teriam a ver com isso, mas a era digital fez surgir um novo grupo de adeptos das dobraduras. Eles usam softwares de alta precisão, além de aprender e ensinar suas técnicas livremente na rede. 
O artista americano Philip Chapman-Bell, de 51 anos, é um dos criadores de origami tecnológico — que não é virtual; ele ainda é feito com as mãos no papel, sem cortes. Sob o codinome de Oschene, Chapman-Bell é um nome proeminente em uma rede internacional de origamistas conectados à internet, com suas páginas no Flickr, Facebook, YouTube e Twitter, em que defendem a dobradura open-source, que pode ser co-criada ou copiada por quem quiser. “Origami, por natureza, é viral. Seja aprendendo por livros ou com outras pessoas, você está compartilhando um método de fazer algo”, afirma. Tudo a ver, portanto, com a natureza das mídias sociais. 

Com uma produção contemporânea, Chapman-Bell é famoso por suas caixas curvilíneas, feitas com ajuda do software Ori-Revo. Desenvolvido na Universidade de Tóquio, o programa permite aplicar fórmulas matemáticas a um origami virtual e experimentar possibilidades na tela antes de testá-las no papel. “Pude ver o que pequenas mudanças nas fórmulas fariam no modelo final sem ter que dobrar o origami todo de novo.” A precisão das formas possibilita que os modelos sejam facilmente reproduzidos também pelos iniciantes nas dobraduras.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Peço um espaço para falar sobre um assunto diferente...


A INVEJA DESVENDADA

Pesquisa revela que esse sentimento é processado na mesma região cerebral que a dor física. Saiba como controlá-lo


Certa vez, um homem, extremamente invejoso de seu vizinho, recebeu a visita de uma fada, que lhe ofereceu a chance de realizar um desejo. "Você pode pedir o que quiser, desde que seu vizinho receba o mesmo e em dobro", sentenciou. O invejoso respondeu, então, que queria que ela lhe arrancasse um olho. Moral da história: o prazer de ver o outro se prejudicar prevaleceu sobre qualquer vontade. É por meio dessa fábula que a psicanalista austríaca Melanie Klein (1882-1960) definiu na obra "Inveja e Gratidão", um dos principais estudos já feitos sobre o tema, o comportamento de quem vive intensamente esse sentimento.
Ao mesmo tempo que o ciúme é querer manter o que se tem e a cobiça é desejar aquilo que não lhe pertence, a inveja é não querer que o outro tenha. O mais renegado dos sete pecados capitais é uma emoção inerente à condição humana, por mais difícil que seja confessá-la. Afinal, todo mundo, em algum momento da vida, já sentiu vontade de ser como alguém. Há até um lugar no cérebro reservado para a inveja. Pela primeira vez, uma pesquisa científica mostra onde ela e o shadenfreude - palavra alemã que dá nome ao sentimento de prazer que o invejoso experimenta ao presenciar o infortúnio do invejado - são processados na mente humana.
De autoria do neurocientista japonês Hidehiko Takahashi, do Instituto Nacional de Ciência Radiológica, em Tóquio, o estudo "Quando a sua Conquista É a minha Dor e a sua Dor É a minha Conquista: Correlações Neurais da Inveja e do Shadenfreude foi publicado recentemente pela prestigiada revista cientifica americana Science. Por meio de ressonância magnética realizada em 19 voluntários (dez homens e nove mulheres), na faixa etária dos 20 anos, foi possível identificar onde os sentimentos são processados no cérebro. Ao sentir inveja, a região do córtex singulado anterior é ativada.
O interessante é notar que é nesse mesmo local que a dor física se processa. "A inveja é uma emoção dolorosa", afirma Takahashi. O shadenfreude, por sua vez, se estabelece no estriado ventral, exatamente onde se processa a sensação de prazer. "O invejoso fica realizado com a desgraça do invejado", diz o pesquisador. Durante a pesquisa, Takahashi induziu os voluntários a imaginarem um cenário que envolvia outros três personagens, do mesmo sexo, faixa etária e profissão que eles. Dois deles seriam, hipoteticamente, mais capazes e inteligentes.
Dessa comparação nasce a inveja, especialmente quando as pessoas são muito parecidas. Ou seja, é mais comum uma mulher se incomodar com outra, da mesma faixa etária e profissão, do que com alguém com características totalmente diferentes. "Trata-se de um sentimento caracterizado pela sensação de inferioridade", explica o neurocientista Takahashi. "Quando há essa sensação, é porque houve comparação e a pessoa perdeu."
"A minha inveja se repetia em tantos palcos quanto houvesse situações de comparação" 
Roberto Birindelli, 46 anos, ator
O ator Roberto Birindelli perdeu muitas batalhas, mas parece ter vencido a guerra. Ao longo de seus 46 anos, a inveja sempre o perseguiu. Na escola, nutria o sentimento pelos colegas de classe que conquistavam as garotas com facilidade. Na vida adulta, sofria quando um colega ator conseguia um teste para o melhor papel de uma produção.
O sentimento o corroía tanto que ele chegou a invejar o modo como uma determinada jaqueta de couro caía bem em um conhecido. "O que me deixava mal era saber que a roupa não ficaria tão boa em mim", confessa Birindelli. "A minha inveja se repetia em tantos palcos quanto houvesse situações de comparação." Insatisfeito em se projetar o tempo todo nos outros, o ator foi em busca de auto-conhecimento.
Descobriu o eneagrama (técnica para estudo do comportamento humano), fez terapia e mergulhou na meditação. "Percebi que o problema era comigo", reconhece. "Sou inseguro em relação à maneira como a sociedade me vê." Amparado, aprendeu a lidar com a questão. "Hoje em dia, sempre que vou sentir inveja de alguém, me pergunto: ser como ele é melhor do que ser quem sou?", explica Birindelli, que está no ar na novela "Poder Paralelo", da Record. Além da insegurança, a baixa autoestima, o sentimento de incapacidade e a sensação de injustiça são características comuns aos invejosos. "Pessoas bem resolvidas e esclarecidas tendem a ter menos inveja", diz o psiquiatra José Thomé, da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Mas por que há pessoas muito invejosas e outras que passam a vida quase sem sentir essa emoção? A psicóloga Sueli Damergian, professora da Universidade de São Paulo (USP), acredita que o segredo está em não ultrapassar a linha da afeição. "A inveja é sempre fruto da admiração", diz. "Se ela ficar restrita a isso, pode funcionar como impulso para o desenvolvimento." O problema é quando essa barreira é rompida. "Se o impulso destrutivo for muito forte, o invejoso passa a viver a vida do outro e isso pode ser danoso tanto para ele quanto para o invejado."
EU QUERO Isabela e Pedro manifestam a inveja por meio da cobiça
Em casos patológicos, que, segundo especialistas, são mais comuns do que se imagina, quem sofre do mal é capaz de caluniar, perseguir, e, em casos mais extremos, desejar a morte do invejado. Há, também, os que somatizam. Nessas situações, podem apresentar quadro depressivo, autodestrutivo, agressividade e tendências suicidas. O psiquiatra Thomé acredita que, salvo os casos patológicos, as pessoas têm livre-arbítrio para viver ou eliminar a inveja. "É um sentimento muito primitivo, que deve ser trabalhado."
Entre a inveja destrutiva e a construtiva, a artista plástica Roberta Martinho, 34 anos, ficou com a segunda. Garota curiosa, ela teve consciência do sentimento ainda na pré-adolescência. Queria ser como o Visconde de Sabugosa, personagem de Monteiro Lobato, em "O Sítio do Pica-Pau Amarelo" - é recorrente a inveja de personagens fictícios ou pessoas distantes do convívio, como as celebridades. Seu segundo contato com a emoção, dessa vez mais realista, foi por meio da professora de história. "Invejava a cultura, a erudição e a inteligência dos dois", diz Roberta. Numa versão light do sentimento, ela nem chegou a desejar o infortúnio de seus invejados. "Queria ser como eles, mas não me sentia inferiorizada nem injustiçada", diz.
A maneira que encontrou para lidar com a questão foi mergulhar nos livros. "Ler muito, estudar, pesquisar", diz. Quando a pessoa consegue fazer com que o sentimento, em tese negativo, impulsione ações positivas, ela o transforma no que os especialistas chamam de inveja criativa. "Inveja, ciúme e raiva são tão importantes quanto a visão, a sexualidade e a alimentação", defende o psiquiatra Carlos Byington. "Todos eles trazem informações importantes para formar e transformar a própria identidade." Hoje, Roberta é frequentadora assídua de biblioteca e museu. E diz não sentir mais inveja de nada, nem de ninguém. "Descobri que as pessoas são únicas e que não devemos seguir padrões alheios."
Comum em toda a sorte de relações humanas, a inveja está presente até mesmo dentro de casa. As irmãs Júlia e Lídia Loyola, 25 e 23 anos, respectivamente, e suas meias-irmãs Fernanda e Gabriela Fernandes, 17 e 13, moram juntas e compartilham da incômoda emoção. Filhas da mesma mãe e de pais diferentes, estão sempre se comparando e lamentando aquilo que não são.
As mais velhas invejam a vida cheia de oportunidades das mais novas. "Aos 15 anos, quando precisava de dinheiro, trabalhava", diz Júlia. "A Fê não precisa disso." Fernanda reconhece. "Não fico tripudiando, mas reconheço que me sinto recompensada por ter vantagens em relação às minhas irmãs mais velhas, apesar de elas estudarem tanto", diz. "Ao mesmo tempo, queria ser como elas: tirar boas notas e não ficar de castigo."
O ambiente de trabalho, por sua vez, também é terreno fértil para os invejosos.Uma pesquisa das universidades de Warwick e Oxford, na Inglaterra, mostra que nem sempre se inveja a maneira de ser do rival, mas suas posses. No experimento, os entrevistados poderiam ganhar ou "queimar" o dinheiro do concorrente, sob o custo de perder parte de sua verba - 62% dos participantes escolheram se voltar contra o outro. Segundo a psicóloga Glaura Maria Verdiani, autora da tese de mestrado "Um Estudo sobre a Inveja no Ambiente Organizacional", pelo Centro Universitário de Araraquara (SP), é provável que esse sentimento esteja impregnado em 100% das relações profissionais.
"Em uma equipe de 30 pessoas, é possível que todos invejem alguém, em algum nível", revela. A emoção pode ter origem em qualquer um e partir para diferentes direções. Acontece entre pessoas do mesmo cargo, funcionários de funções inferiores e superiores. "Há chefes invejosos de seus subordinados, que são mais jovens, mais dispostos e, muitas vezes, mais talentosos", diz Sueli.
A psicóloga Sueli, da USP, assina em baixo. "É importante eliminar os sentimentos de inferioridade e baixa autoestima e mostrar o outro lado", explica. "Se a pessoa não é boa em algo, certamente será em outra coisa." Afinal de contas, a melhor maneira de domar o sentimento da inveja é, assim como fez o ator Birindelli, identificá-lo e aprender a lidar com ele. Graças a seu esforço, ele hoje circula satisfeito com a jaqueta de couro que tanto invejou no outro e, finalmente, comprou.


ISTO É -  N° Edição:  2064 |  03.Jun.09 - 10:00 |  Atualizado em 21.Jan.13 - 21:23

Sei que este assunto, nada tem a ver com o projeto, porem é necessário mostrar que o mesmo esta presente em nossas vidas e que pode ser prejudicial para todos...fica a dica...



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Origami seduz noivas e leva forma e cor a casamento

No teto, três mil borboletas brancas davam o tom da decoração e intrigavam os presentes. Teve até homem que reparou -e comentou. 

Preço depende do tipo do papel e da quantidade
 
A novidade, que exigiu um olhar atento dos convidados do casamento de Paula Stecca Stefan Segamarchi, 25, em Sorocaba (a 99 km de São Paulo), era nada mais que papel dobrado.
A milenar arte japonesa de fazer dobraduras tem roubado o espaço de muita flor e até dividido o altar com as noivas -que, assim como Paula, nem são descendentes de orientais. 

Borboletas de origami feitas por Adriana Suzuki decoram o casamento de Paula Segamarchi, em Sorocaba (SP)
 
Os origamis também viram forminhas de doces, lembrancinhas e, acredite, até o buquê.
Há quem escolha as peças por ter uma relação afetiva com as dobraduras. Outras porque buscam uma decoração original e duradoura ou ainda pelo significado que carregam -zelo e dedicação.
"Mas teve uma mulher, por exemplo, que queria um buquê azul turquesa, porque tinha um significado especial para o casal. Com o origami, ela conseguiu a cor que procurava", conta
Adriana Suzuki, 34, que largou a odontologia para se dedicar à arte, que aprendeu com o avô. 

 Toalha de mesa de flores de origami, produzida por Verônica Jamkojian para uma festa


As flores azuis, aliás, estão em alta. Não são as mais requisitadas (o branco lidera), mas é uma das cores mais procuradas, por causa do vestido de noivado de Kate Middleton.
As noivas que procuram Adriana costumam se encantar por borboletas e tsurus, famosa dobradura em forma de pássaro. Geralmente pendurados, dão um ar de conto de fadas ao "final feliz" do casal.
Já no ateliê de Verônica Jamkojian (ela não conta a idade, mas só de origami tem 25 anos), não tem quem não se encante por sua capacidade de transformar papel em flores (de qualquer espécie).
Maiores que a mão ou do tamanho da ponta do dedinho, as pétalas levam sofisticação à decoração.
Mas o noivo também pode inovar e chamar a atenção no "grande dia". Verônica faz flores para serem usadas no paletó. E cravos para padrinhos.
"Tudo bem que nem sempre a escolha é deles. Tem noivas que chegam aqui e já decidem pelo noivo, para combinar com o buquê", conta ela, rindo.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Campanha “Conte até 10” pretende diminuir crimes cometidos por impulso



O Ministério Público de Goiás lança nesta sexta-feira a campanha “Conte até 10. Paz. Esta é a atitude”, que tem o objetivo de alertar para a ocorrência dos chamados “homicídios por impulso”, ou seja, assassinatos que resultam de motivos banais como uma “fechada” ou buzinada no trânsito, um empurrão na porta da escola, um comentário infeliz em um bar, por exemplo. O lançamento em Goiás ocorre um dia depois do lançamento nacional, em Brasília, feito pelo Conselho Nacional do MP (CNMP). O evento será realizado no Colégio Estadual Aécio Oliveira de Andrade, no Setor Urias Magalhães, Goiânia.

A campanha foi idealizada pelo CNMP e pelos MPs estaduais dentro da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), que, por sua vez, é fruto de parceria com o Conselho Nacional de Justiça e o Ministério da Justiça. O material publicitário será divulgado por aproximadamente quatro meses.

Dados

A Enasp aponta que mais de 50% dos homicídios em vários Estados brasileiros têm motivações por impulsos ou motivos fúteis, não diretamente associadas à criminalidade (variação nacional entre 25 e 80%). Pelo divulgado hoje (8/11) pelo CNMP, com dados enviados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública de Goiás (período de 1º/1/2012 a 30/9/2012), em Goiânia, do total dos homicídios, os motivados por futilidades ou por impulso chegaram a 53,90% dos casos classificados (compreendendo os passionais, vias de fato e acertos de conta), sendo crescente no Mapa da Violência o aumento de jovens sem histórico de violência acusados desses crimes.




A campanha é estrelada por lutadores renomados do Ultimate Fighting Championship (UFC), como os campeões mundiais Anderson Silva (peso-médio) e Júnior Cigano (peso-pesado), e os judocas Sarah Menezes, campeã olímpica em 2012 e Leandro Guilheiro, duas vezes campeão olímpico. Os atletas não cobraram cachê para participar da campanha na qual passam a mensagem de paz e de não reação em situações de possível violência.


Para o anúncio, foram produzidos vídeos, jingles e cartazes para orientar professores sobre como tratar o tema da campanha em sala de aula. Também serão realizadas visitas a escolas públicas em todo o Brasil, em parceria com os Ministérios Públicos estaduais e demais integrantes da Enasp. O material didático sobre o tema está sendo elaborado em parceria com o Ministério da Educação (MEC).
Um estudo inédito sobre as motivações dos homicídios cometidos entre 2011 e 2012 em 11 estados brasileiros, a partir de dados das Secretarias de Segurança Pública, será apresentado durante o lançamento da campanha.
 
O objetivo é identificar, dentre o total de assassinatos com classificação de motivos, a proporção dos decorrentes de ações por impulso. Segundo o Conselho, o número é superior a 50% em alguns casos.